11 de mar. de 2012

Voo TAM3054 relatório completo


 O voo TAM 3054 era operado pela companhia brasileira TAM Linhas Aéreas, utilizando uma aeronave de passageiros Airbus A320-233, prefixo PR-MBK, que em um voo em 17 de julho de 2007, entre as cidades de Porto Alegre e São Paulo, ultrapassou o final da pista durante o pouso, vindo a chocar-se contra um depósito de cargas da própria TAM situado nas proximidades da cabeceira da pista, no lado oposto da avenida que delimita o aeroporto. Estavam no equipamento 187 pessoas; não houve sobreviventes. Houve ainda outras 12 mortes no solo. O voo 3054 foi o pior acidente aéreo da história da América Latina por 22 meses, até o Voo Air France 447 em 31 de maio de 2009. A investigação apurou que a causa do acidente foi o posicionamento incorreto dos manetes que controlam os motores da aeronave, sem concluir definitivamente se houve uma falha humana ou do equipamento.
A aeronave Airbus A320 da TAM, voo 3054, saiu do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre às 17h16 com destino ao Aeroporto Internacional de Congonhas em São Paulo. Já era noite quando a aeronave pousou na pista 35L, às 18h51. Com dificuldades na frenagem, fez uma curva para esquerda e saiu da pista em seu terço final, percorrendo por sobre parte de um gramado. Após cruzar sobrevoando a avenida Washington Luís, que ladeia o aeroporto, a aeronave atingiu parte da cobertura de um posto de gasolina e em seguida chocou-se contra um prédio da TAM Express (serviço de carga da própria TAM), situados no lado oposto da avenida. Ao cruzar a avenida Washington Luís, o avião atingiu ainda a parte superior de alguns automóveis.


A aeronave possuía "sobra" de combustível na hora do pouso, e o choque do avião com o prédio de quatro andares da TAM Express causou um grande incêndio no local. O incêndio comprometeu a estrutura do prédio, que foi implodido posteriormente. No momento da queda o Airbus da TAM transportava uma quantidade de combustível muito superior ao que seria necessário para ir de Porto Alegre a São Paulo, este fato potencializou as consequências da explosão e do incêndio ocorrido após a colisão com o prédio da TAM em terra.
O excesso de querosene nos tanques da aeronave, mesmo não descumprindo nenhuma norma da aviação, apresenta um risco adicional desnecessário, mesmo representando uma prática relativamente comum dentre as grandes companhias aéreas brasileiras.
Atualmente alguns Estados cobram alíquotas de ICMS do querosene diferentes. No Rio Grande do Sul, é de 17%, enquanto que em São Paulo é de 25%, em Minas 3% e no Rio de Janeiro 4%.
No dia seguinte do acidente, a TAM alterou o número do voo que faz a rota entre Porto Alegre e São Paulo. Deixando de identificar como JJ 3054 e passando a ser identificada pela sigla JJ 3046.

                   CLIQUE AQUI E VEJA O RELATÓRIO FINAL DA CENIPA 

A equipe do Portal da Aviação dá mais uma vez os pêsames aos parentes das vítimas

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